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01-04-2003

Deixar correr o marfim foi fatal


II Divisão B

OBSC, 1 – Esmoriz, 1 Deixar correr o marfim foi fatal Manuel Zappa Estádio Municipal de Oliveira do Bairro. Árbitro: Pinto Miranda. Auxiliares: Tomás Correia e Ferreira Ribeiro. Equipa do CA da AF Porto. OLIVEIRA DO BAIRRO: Mário Júlio (3); Paulo Costa (3), Hernâni (3), Mário João (2) e Vitinha (3); Pedro Paula (3), Tó Miguel (3) e Miguel Tomás (2); Jorgito (2), Óscar Romero (2) e Pazito I (2). Substituições: Aos 85m, Jorgito por Alexis (-). Treinador: Hassan Ajenoui. ESMORIZ: Bruno Sousa; Serginho, André, Marinho e Zé Manuel; Hernâni, Mariano (Américo, 52m), Chalana (Rocha, 46m) e Sérgio Fonseca (Pedro Godinho, 69m); Marco Rocha e Hélder Garcia. Treinador: Francisco Baptista. Ao intervalo: 1-0 Marcadores: Jorgito (4m) e Américo (88m, g.p.). Disciplina: cartão amarelo a Miguel Tomás (17m), Hernâni, do Esmoriz (20), Serginho (40m), André (43 e 62m), Paulo Costa (83m) e Mário João (87m). Vermelho, por acumulação, a André (62m). O golo madrugador do Oliveira do Bairro acabou por transformar-se num autêntico oásis na produção da equipa ao longo do encontro. O tento inaugural surgiu logo aos 4 minutos, o que, pela produção evidenciada, acabou por ser um factor que teve efeito inverso, dado que a partir daí, os Falcões do Cértima nunca conseguiram manter grande rigor nos seus movimentos, acabando por lhes faltar quase tudo. Há a atenuante de se tratar do primeiro jogo da época! Como consequência de alguma ingenuidade verificada, o empate acabou por ser um mal menor. É que o Esmoriz, apesar do mérito que revelou ao não desistir, acreditar e voltar a acreditar, mesmo jogando praticamente toda a segunda parte em inferioridade numérica, foi uma equipa bastante macia, pouco experiente e até ingénua. Com outros predicados, então era capaz de provocar outros estragos, que mesmo assim conseguiu, tal foi a insatisfação demonstrada pelos sócios no final da partida contra os métodos lançados para o jogo por Hassan. O treinador não fugiu muito de algumas apostas feitas na pré-época. Mário João, um médio defensivo, jogou ao lado de Hernâni no eixo da defesa; Jorgito, por aquilo que se tem visto é uma das grandes apostas do treinador. Actuando como médio ala direito, jogador e treinador ganharam logo de início a primeira aposta com a obtenção do golo. Depois, a inconsequência do seu futebol levou a que o seu flanco ficasse um tudo nada coxo, na medida em que Jorgito nunca conseguiu alimentar o ataque nas devidas proporções. O mesmo sucedeu do lado contrário, embora aqui Pazito tenha lutado intensamente pela posse da bola, mas voltou a claudicar em alguns processos individuais e de pouca objectividade. E tendo o Oliveira do Bairro uma referência no ataque, Óscar Romero, sem flanqueadores a cem por cento, o avançado teve de recuar bastante e lateralizar bastante a bola. Mas a grande novidade e a mais bem sucedida foi a troca de posição entre Pedro Paula e Tó Miguel, com o primeiro a jogar mais recuado e o segundo com tarefas mais ofensivas. Pelo meio passou muito do futebol de ataque dos bairradinos, que seria tapado, sem grandes sobressaltos, pela defesa contrária, pois no primeiro tempo apenas contabilizámos duas situações de golo iminente, aos 26 e 30 minutos. Na primeira, com Óscar Romero a ganhar um ressalto dentro da área e em vez de chutar tentou a tabela com Jorgito. A segunda, na sequência de um centro de Tó Miguel. Miguel Tomás falhou o cabeceamento e, Vitinha, na passada, rematou junto ao poste direito de Bruno Sousa. Neste jogo, a pressão à entrada do meio campo contrário, rápida circulação de bola, entre outras, estiveram ausentes ao contrário dos jogos de pré-época. O Esmoriz, mal começou a perder, assumiu as despesas do jogo, teve mais tempo a posse de bola, mas foi de todo improfícuo no ataque, excepção ao um remate à barra de Mariano, aos 18 minutos. As características da partida no segundo tempo pouco ou nada se alteraram. É verdade que o Oliveira do Bairro se soltou um pouco mais, contudo, continuou a ser uma equipa expectante, a deixar passar o tempo, sem que ninguém desse o grito do Ipiranga. Todos ficaram convictos de que o resultado estava feito. Os homens da Barrinha procuravam todas as soluções e mais alguma, tiveram a contrariedade de ficarem com menos uma unidade por expulsão de André, o que não deixou a equipa de Francisco Baptista tentar o golo. Os atributos atrás mencionados não a deixaram ir mais além, mas, nestas coisas há sempre uma mão divina. Mário João, com intensidade ou não, com o braço esticado ou não, se a bola lhe bateu sem a menor intenção ou não na mão, o certo é que Pinto Miranda não hesitou em assinalar grande penalidade, o que proporcionou o empate ao Esmoriz. Dois cabeceamentos com relativo perigo de Óscar Romero e uma excelente palmada de Bruno Sousa a desviar uma cabeçada de Pazito, aos 72 minutos, foram as únicas notas de uma equipa que viveu uma eternidade à sombra do golo madrugador. Boa arbitragem. Jogo de Opiniões Hassan Ajenoui, treinador do Oliveira do Bairro: “Equipa ansiosa” A equipa entrou no jogo ansiosa e o golo acabou por ser inconsequente. A partir do momento em que o Esmoriz ficou com menos um jogador, relaxámos um pouco, mas sempre com a ideia de que precisávamos de mais um golo. Todavia, não estivemos bem, não dominámos como devia ser, tivemos algum azar. Tenho dúvidas no lance do penalty. Francisco Baptista, treinador do Esmoriz: “Satisfeitos” O primeiro jogo é sempre como o melão. Só depois de o abrirmos é que sabemos se ele é bom ou mau. Este jogo foi um exemplo disso mesmo, nem sempre bem jogado, apesar da grande entrega dos intervenientes. Sofremos um golo a frio, mas depois tivemos situações para ganhar o jogo. Estamos satisfeitos, pois entrámos com o pé direito no campeonato. O Melhor Falcão – Pedro Paula Simplicidade de processos Hassan destinou-lhe uma posição um pouco mais recuada no terreno em relação ao que fez na época passada. Pedro Paula, jogando à frente da defesa, parece que passa despercebido no jogo e que ninguém dá nada por ele. Mas é de uma utilidade inquestionável. Com o seu futebol aveludado, simples e prático, tacticamente quase perfeito, pautou as coordenadas dos lances de ataque, segurou com precisão a bola e soube sempre dar-lhe o melhor destino, como, aliás, na abertura para o único golo da sua equipa. A exibição mais conseguida.

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